Temporada das flores… Chega logo!

Voltei!

Chamemos essa minha pausa aqui no blog de hibernação! Sério, amanhã começa a primavera e hoje quando olhei da janela uma certa hora do dia estava NEVANDO! Sempre quis ver neve, hoje em dia não suporto! Por isso o título: chega logo!

Nesse lugar do mundo o sol nasce, deixa tudo claro mas ele fica escondido e ninguém vê! Estou no ápice da minha brancura. Não tem como ser feliz nesse tempo, acho que por isso o povo é meio frio… Não vou exagerar porque a umas duas semanas a trás o sol apareceu, tímido, a máxima foi de 18 graus, praticamente VERÃO, e quando eu digo que isso é muito calor pode-se perceber a situação anterior. Estava muito quente. Os belgas tomaram o Oude Markt, dessa vez felizes. Não tinha nem uma mesa vazia, me lembrou os primórdios de Setembro de 2012, quando cheguei e desci do trem e andei pela cidade. As pessoas eram felizes, tinha sol e era quente. Mas aí o inverno foi chegando o sol sumiu e vocês podem perceber como meu humor ficou… Depois de todo esse verão e início da felicidade, chegou a neve denovo e dessa vez como ninguém viu antes! Muita neve mesmo, chegou a fazer -10 graus e sensação de -18. Ir para a aula de bike era um aventura muito radical, mas que eu e Laís realizamos sem maiores danos.

Pouca neve e eu correndo risco de vida! hahaha

Ahh, não contei também que eu me mudei! Ascenção social pós inverno! Eu que antes morava lá no campus da universidade que fica em Heverlee, agora moro no “ring” de Leuven. Mais precisamente na Minderbroedersstraat (#nomebonito). Pertinho do Oude Markt e do centro. Ocupei o lugar da Gabi, que voltou para o Brasil. O Pedro quando chegou aqui em casa depois da minha mudança e me viu ocupando a antiga mesa da Gabi logo falou: “Que absurrrrdo, você é uma usurpadora!” hahahahahaha. Logo pensei, to mais para Paulina e a Gabi para Paola. Porque vocês não sabem, mas a Gabi é má com tendências cleptomaníacas. Mas mesmo assim todos nós gostamos dela e não tem um dia que não lembramos o que Gabi diria e sentimos a falta dela. #bolsa50eurosparaagabinosvisitar.

Paulina e Paola, moda belga!

Nesse meio tempo, o segundo que saiu do Big Brother Leuven foi o Rafa Legal, que depois de passar mal com a melhor cerveja do mundo e não ter conseguido mudar a faculdade dele para Amsterdam, resolveu voltar para o Brasil também. Rafa legal que virou Rafa sumido mas que sempre foi o legal e que também vai fazer falta! =D

Despedida do Rafa! #pizza

Devido a tantas despedidas a Tati até fez uma montagem! Detalhe para a nossa querida mulher rica Brunete! #todospira

Nós, Tati Pirigueti, Brunete, Bart and Dilma. #créditosTatiDoFut

Durante esse tempo que estive fora tive os exames finais que eu carinhosamente chamei de NIEM’s, para aqueles menos familiarizados com Harry Potter, seriam os  Níveis Incrivelmente Exaustivos de Magia, no meu caso, Níveis Incrivelmente Exaustivos de exames. Horrível! Segundo o Pedro (sempre ele!), enquanto os belgas já estavam estudando  para os exames, os índios ainda andavam pelados pelo Brasil.

Fico devendo a vocês um post sobre as minhas viagens também. Vou contar como eu fui enganada pelo taxista na Cracóvia, como eu odiei a Varsóvia, como eu fui expulsa do ônibus em Paris, como eu atravessei a plataforma 9 ¾ em Londres, como eu subi e desci morro naquele Grão-ducado de Luxemburgo com a coluna machucada, e sobre como foi a aventura para tomar a melhor cerveja do mundo, duas vezes! ;D #valeuapena

“Que saudade agora me aguardem,
Chegaram as tardes de sol a pino,
Pelas ruas, flores e amigos,
Me encontram vestindo meu melhor sorriso,
Eu passei um tempo andando no escuro,
Procurando não achar as respostas,
Eu era a causa e a saída de tudo,
E eu cavei como um túnel meu caminho de volta.

Me espera amor que estou chegando,
Depois do inverno a vida em cores,
Me espera amor nossa temporada das flores.

Eu te trago um milhão de presentes,
Que eu achava que já tinha perdido,
Mas estavam na mesma gaveta,
Que o calor das pessoas e o amor pela vida…

Me espera estou chegando com fome,
Preparando o campo e a alma pra as flores,
E quando ouvir alguém falar no meu nome,
Eu te juro que pode acreditar nos rumores.

Me espera amor que estou chegando,
Depois do inverno a vida em cores,
Me espera amor nossa temporada das flores…

(Leoni)”

Ahh, e nesse meio tempo perdi o show do Leoni no cultural! #injustiça

Juro voltar o mais rápido possível com novidades e posts atrasados! On y va! #todosseorgulhamdomeufrancês

Vai uma Stella aí?

Oii

Estou a muito tempo sem atualizar né? Acontece que estou totalmente sem tempo e, pra falar a verdade, sem muita paciência para escrever…

Antes de tudo eu queria agradecer a todos que leram e comentaram o último post e dizer que a crise esta passando, mas a saudade ainda é grande! =D

Tenho dois posts em andamento, mas enquanto eles não ficam prontos vou contar sobre a visita a AB Inbeve que fica aqui em Leuven. A fábrica é conhecia como a fábrica da Stella Artois porque foi nela que surgiu a Stella.

A visita estava marcada para 7:30pm. Eu cheguei la na fábrica por volta de 7:00pm, mas quem disse que eu achava a entrada? Rodei a fábrica inteira, liguei paro o pessoal que estava a caminho falando que eu achava que eles tinham esquecido da gente e então eles acharam o lugar primeiro que eu!

Já tinha dado o horário e adivinha quem fez os belgas esperarem? Um brasileiro meio perdido, não muito pontual, mas muito chique! Sorte que o guia era gente boa e esperou enquanto as outras pessoas que iriam fazer a visita ficaram olhando um pouco com a cara fechada para o nosso grupo de brasileiros…

Todo mundo de coletinho! OBS: Detalhe no fundo desfocado. hahahaha

O guia começou o passeio falando sobre a empresa, a InBev foi fundada em 2004 com a fusão da empresa belga Interbrew e o grupo brasileiro Ambev. Em 2008 a InBev comprou a americana Anheuser-Busch e com a fusão dos nomes virou AB InBev e tornou-se a maior cervejaria do mundo. A águia no logo da empresa é para fazer uma referência aos americanos. Em junho desse ano a AB InBev adiquiriu o Grupo Modelo, fabricante da cerveja mexicana Corona e segundo nosso guia o próximo passo é colocar um sombrero na águia! (piadista ele não? Hahahaha)

Depois ele começou a falar sobre a Stella Artois. O nome Stella Artois surgiu quando o mestre cervejeiro Sebastian Artois comprou a antiga Cervejaria Den Hoorn e mudou seu nome para Cerveja Artois. Eles criaram uma edição de natal da cerveja e ela era tão brilhante e clara que recebeu o nome de Stella (estrela do latim). O sabor marcante conquistou os paladares belgas e a Stella Artois tornou-se cerveja símbolo da Bélgica.

Entrada.

Depois fomos visitar a produção em si. Ele explicou como era fabricada a cerveja, de onde eram originários os grãos, a diferença entre a Stella e a Leffe… Para quem não sabe a cerveja é basicamente fabricado com 4 ingredientes: Água, Malte, Lúpulo e Fermento. O lúpulo do tipo Saazner vem da República Tcheca e é o mais caro do mercado. Da Bélgica vem a levedura exclusiva de Stella Artois, a mesma usada na receita que impressionou os paladares mais exigentes anos atrás.

Processo produtivo.

Aí que a magia acontece!

Nosso guia que conhece a pontualidade brasileira…

Cerveja já pronta. Bora furar os tubos?

Passamos em frente a sala de controle e é tão legal! Muito parecida com a que eu conheci quando fiz o estágio na Samarco. Eu seria feliz trabalhando por lá… hahahaha (nota mental: mandar currículo para a AB InBev! ;D).

Vimos também o processo de engarrafamento e logo em seguida: Degustação! O quanto de chopp Stella que você quiser! =D. Comprei uns souvenirs também.

Ein Prosit!

Antes de irmos embora uma surpresa! Todos ganhamos uma garrafa de uma edição limitada da Stella Artois, originalmente elaborada para Holidays! (quero beber, mas também não quero… DILEMA! Hahahaha)

A gente adora ganhar presente!

Saindo da Stella fomos para o Amici comer. Tudo termina em pizza né?

Depois da Heineken, da De Halve Maan e da Stella, qual a próxima cervejaria a visitar? Eu ficaria bem feliz indo na St. Bernardus Watou! Inclusive já até me informei que o tour inclui: tasting of a selection of St.Bernardus beers in the café and for each visitor an attractive giftpack containing four St.Bernardus beers (Triple, Pater 6, Prior 8 and Abt 12) with one authentic glass included.

Melhor que isso só se passasse a vender St. Bernardus 12 baratinho no Brasil! hahahahaha

90 dias!

Hoje faz 3 meses que estou aqui na Bélgica… Existe um consentimento geral da existência de um fenômeno chamado crise dos 3 meses! O problema é que a minha crise dos 3 meses ta demorando a passar…

Acontece que no terceiro mês você já está adaptado ao país e o período de encantamento e de novidade acaba e você começa a viver sua rotina, começa a viver a chamada “vida real”, só que dessa vez sem sua família, seus amigos de longa data, sem sua língua materna, sem sua casa, sem aquilo que você foi acostumado a ter durante a sua vida inteira…

Viver na Europa é o máximo! A Bélgica então oferece tudo que a Europa tem de bom, mas aqui não tem minha mãe, não tem meu pai, não tem a Duu, não tem a Vó Leci nem a Vó Shirley. Aqui não tem o almoço de domingo na casa da vovó Leci e nem o suflê de frango que ela faz. Aqui não tem o arroz da minha mãe, não tem as castanhas de caju que meu pai sempre compra, não tem a minha irmã pra fazer o misto-quente mais gostoso que eu já comi. Não tem a Alessandra me chamando desde 3 horas da tarde no domingo pra ir a missa as 7. Não tem a Júnia assitindo 300 animes por dia e tentando me explicar. Não tem o Delon me contando das jogadas dele no poker ou assistindo sky comigo.

Duuu!

Mãe e Pai

Vó Leci

Vó Shirley

Aqui não tem Kássia, não tem Maíra, Alinne, Yaçana, Lorena, Bianca e Bárbara pra gente juntar aos Sábados e ver filme! Aqui não tem exposições pra cantar Zezé de Camargo e Luciano, xingar Piraúba e muito menos curtir o Monobloco. Não tem churrasco na casa da Kássia com direito a pular na piscina no fim. Não tem Xangô pra gente ir comer pizza. Não tem a estância pra gente ir e sempre reclamar do quão chato é! Aqui não tem a praça pra ir e não fazer nada. Não tem o ‘ah mintira’ da Maíra e a sua doçura, não tem a Kassia usando crocks, não tem a Alinne chegando lááá de São Mateus  e querendo ir no show do Zezé, não tem a Maria virando Amélia e reclamando em Italiano, não tem a Lorena me levando na Cinco que fica láá em Nova Lima (sem antes passar no Buritis, claro!), não tem a Bianca indo em todas as festas (todas mesmo) e a Bárbara dançando o arrocha! Aqui também não tem o Clets que só pensa em Ouro Preto e Rodolfo que não sai daquele São Pedro nunca!

Carnaval de algum ano…

Educação vem de berço!

Educação vem de berço 2.

Monobloco!

Horto nem morto!

Saudade!

Fazendo exposição da figura pela medina…

Achando que era água…

Jurupinga.

Uma doçura!

Paxonadas comigo.

Porque que ce é assim ow?

Uma ideia não muito boa…

Cinco lá em Nova Lima!

Aqui também não tem Juiz de Fora. Não tem a Paty e a cortina rosa. Não tem o torresmo e nem o bar do Bigode. Não tem o Guido, não tem o Tutu, o Pruco e nem a Marina. Não tem orloff e nem o Tibum! Aqui não tem TIBUM! Não tem Chimarron e nem Samurai. Não tem Mary Milk!!! Não tem Privilege pra ir no Naldo pra gastar horrores e virar o Hulk, não tem Cultural pra ouvir Los Hermanos ou ir no show do Leoni, não tem Bar da Fábrica pra reclamar do calor e nem W100 pra falar que lá cabe 100. Aqui não tem o Musik quarta-feira pra ir no samba e ouvir a Sandra e o Flavinho. Aqui não tem funk tocando em final de festa. Aqui não tem o Leco. Não tem a Marina pra me ajudar a me livrar da overdose dos meninos, não tem os bons drinks e nem o na doida. Aqui não tem o Guido reclamando e me chamando pra comer japones, não tem o Tutu dando orgulho e explicando a matéria subacada, não tem o Pruco ensinando a dançar Bonde do Tigrão e explicando a matéria em 10 palavras (“Presta1 atenção2 filho3 da4 puta5…”). Não tem a discussão de quem é o mais bonzinho ou quem vale mais. Aqui não tem a varanda, nem salaminho e nem o Bahamas 24 horas. Aqui não tem o shopping, nem o cachorro quente da esquina, nem o Alto dos Passos, nem rua Halfeld e nem os antigos barzim da academia.

Acredite se quiser 1.

Acredite se quiser 2.

Vidas lokas!

TIBUM!

W cabe 100.

Adora reclamar pera es una persona muy tranquila…

Tutuuu!

Engenharia!

Não sabe se aplaudem ou matam a artista do grupo… hahahaha

Pruco ensinou todo mundo direitinho.

Porque amizade é compartilhar pasta de dente.

os mano.

Quanta história começou nesse lugar…

Gordos felizes. Tutu dirá que isso não existe!

Aqui não tem o pentágono nem o bloco G. Não tem o bloco A pra gente ser expulso. Não tem o RU, não tem o Carlin e o molhim! Aqui não tem calouros nem os professores. Aqui não têm chup-chup ou chocolate depois do almoço.

Aprendendo a estudar com o Tutu…

Um dia normal na biblioteca…

Melhor lugar pra estudar!

Me salvando dessa overdose!

Você pode chamar do que você quiser, mas se você não chamar de S0 tá errado.

Juntinho, sem caber de imaginar!

Cêê saaabe…

Pai e filho.

=D

O que me faz aguentar é que aqui, apesar de não ter nada disso ai em cima, tem um pessoal que é quase que um segunda família. Aqui tem a Gabi, tem o Klayton, tem a Ju, a Laís, a Elise, Tati, Pedro, Rodrigo, Gui,  Mateux, Rafa rafa e Rafa legal. Obrigada!

E aqui também tem cerveja boa, então acaba que ela ameniza um pouco a saudade!

E como diria Noel Rosa: “O meu luto é saudade, e saudade não tem cor…”

Amsterdam

Vou contar um pouco sobre a viagem que eu fiz para Amsterdam, que foi logo quando eu cheguei aqui na Europa, antes de começarem as aulas…

O post já está pronto a algum tempo mas eu ainda estava sem algumas fotos, mas como estou sem tempo para escrever um novo post sobre a minha viagem para a Itália (eu juro que escrevo em breve), resolvi publicar esse mesmo. Enjoy! =D

Google sobre Amsterdam: você quis dizer “libera geral?”

Decidimos viajar na semana antes de começarem as aulas. Pegamos um trem até Bruxelas e de lá pegamos o ônibus da Eurolines com destino a Amsterdam, ida e volta por 24 euros!

Foram aproximadamente 4 horas de viagem, o ruim é que os ônibus daqui não são muito de reclinarem não… #valeuUnida!

Nada mais Holandês né?

Quando se chega em um lugar que a gente não conhece, sempre dá aquele “medinho” de se perder, não achar os lugares, mas isso logo passa porque a Europa é um lugar onde as coisas funcionam! O transporte público sempre chega na hora marcada e a maioria dos lugares é seguro (dar uma de turista e abrir o mapa no meio da rua não é incomum). Aqui é o lugar certo para se aprender a fazer mochilão!

Nem sempre as pessoas vão ser educadas ao se pedir informações, mas as que são, são muito agradáveis e dispostas a ajudar.

O hostel que ficamos não era lá aquelas coisas não, principalmente em se tratando de limpeza… Mas era muito bem localizado, perto da Leidsplein, umas das principais regiões de Amsterdam.

Quando chegamos o tempo estava feio, frio e chuvoso (parecendo uma cidade chamada Juiz de Fora…). Estávamos com muita fome, então andamos pela cidade e fomos comer, depois de muita discussão, no Burguer King.

Meus companheiros de viagem foram: Pedro, Tati, Rafa e Gabi.

Fotógrafos!

Para saber mais sobre eles, dessa vez recomendo o Blog do Klayton: http://kinleuven.blogspot.be/2012/10/pedacinho-do-brasil.html

Já de noite, decidimos ir na famosa Red Light ver se o que a gente sempre escutou era verdade.

Fotos lá não são permitidas!

Como já sabemos, a prostituição nos Países Baixos é completamente legalizada nas ‘zonas’ (da bum tss #piadinhainfame) designadas para ela.

Pelo menos para mim, estar ali foi meio surreal. As profissionais ficam mesmo em vitrines com roupas íntimas se vendendo, chamando pelos clientes. O que mais impressiona é que algumas são realmente muito bonitas (dica: ir na parte da noite, de dia a qualidade abaixa consideravelmente). Os programas variam em torno de 5o euros. A região, ao contrário do que muitos imaginam, não é marginalizada porque ela acabou virando um ponto turístico. Lá vemos crianças, famílias, idosos…

É bom compartilhar, que muitas das mulheres não estão lá porque elas querem, muitas estão lá por conta do tráfico de mulheres e estão lá quase que escravizadas.

Mas não são só as vitrines que tem por lá, existem também casas de show, cinema erótico, teatro para adultos do tipo “Live Sex Show” e até museu do sexo. É um pouco chocante para os mais conservadores…

Muitas lojas do tipo na região.

É de conhecimento geral também que o uso e compra das chamadas “soft drugs” (maconha, hashish e cogumelos alucinógenos) é legal para o uso pessoal. Essas drogas são vendidas legalmente em Cofeeshops (pessoas que vendem na rua são traficantes!). É importante saber que existem áreas na cidade que fumar é proibido. Mas se você vai para Amsterdam não adianta ficar reclamando que o cheiro de maconha vai estar presente nas ruas, parques, praças… A partir do próximo ano as leis vão mudar um pouco, para mais informações: http://travel.usatoday.com/destinations/dispatches/post/2011/12/dutch-delay-ban-on-pot-for-tourists-/586714/1

Muito comum também são lojas como a de baixo em que se vende vários produtos como pirulitos e cervejas. Agora quanto a legalidade de se levar esses produtos para outros países ou se eles realmente funcionam, eu não tive a curiosidade de saber não.

Nada de souvenirs!

Então, depois do tour pelo Red Light District voltamos para o Hostel na chuva, no frio e mais ou menos perdidos…

Mas brincadeiras de ‘libera geral’ a parte, Amsterdam é uma cidade encantadora. Toda cortada por canais, a cada canal, cada rua, cada ponto da cidade da vontade de tirar uma foto. E sendo uma capital, ela tem de tudo, contudo não é muito grande. Então, com um mapa e boa vontade você consegue conhecer bastante coisa.

Bicicletas e canais.

Bonequinhos mal educados em uma janela…

No segundo dia fomos a casa da Anne Frank, recomendo a todos fazer o passeio (9 euros bem gastos). Vale muito a pena! Eu conhecia um pouco da história da Anne Frank, mas até então a história não tinha me afetado muito até estar no lugar em que ela realmente aconteceu. Acho que todos nós que fomos ao passeio ficamos meio baqueados. Fotos lá dentro não são permitidas.

“Despite everything, I believe that people are really good at heart.”                       (Anne Frank) 

Ao sairmos da Anne Frank o tempo melhorou, just in time para ir às tão famosas I Amsterdam Letters e tirar fotos!

O único problema é que lá fica um pouco difícil achar um espaçinho em meio a tantos turistas querendo tirar a foto mais criativa! Nada de fotos inovando demais da minha parte! #oldfashionwayrules

uhuL! =D

Essas letras ficam na região conhecida como Museumplein, lá que também está o Van Gogh Museum (Van Gogh era Holandês! Para saber o jeito certo de pronunciar o nome dele: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/32/Nl-Vincent_van_Gogh.ogg), o Rijksmuseum e o Stedelijk Museum (ainda não aprendi como se fala o ‘ijk’ em Dutch).

Van Gogh Museum

Depois de passar muitas horas na praça do I Amsterdam Letters fomos dar um passeio no Vondelpark, que eles falam que é o Central Park de Amsterdam. Eu particularmente não achei nada demais não, mas também não andei o parque inteiro que é muuuito grande. Voltando para o hostel resolvemos comer costelas em um restaurante do tipo “all you can eat” por 9 euros! Mas o prato vem tão grande que duvido que alguém alguma vez pediu mais costelas!

Costelas! Dessa vez com o Mateuxx e os colegaxx do Rio!

No dia seguinte inventamos de ir aos moinhos! Pegamos o bondinho e chegamos em um lugar totalmente fail que não eram os verdadeiros moinhos! O tempo fechou e choveu a vida! O lugar que fomos na verdade era uma casa em forma de moinho e que não é aberto pra visitação e nem é bonito… Só então descobrimos, pela dona de uma café que tinha ao lado, que os verdadeiros moinhos demandavam uma pequena viagem pois eles não ficavam em Amsterdam. Como o tempo estava chovendo resolvemos ir para lá no dia seguinte.

Moinho fail!

Então eu, Tati e Pedro fomos ao Royal Palace. Um dos poucos palácios reais abertos para visitação! Muito bonito!

Royal Palace

Belo.

Chique né? #decoradopelabrunete

Depois da visita ao palácio eu e Pedro fomos a uma loja de departamentos chamada De Bijenkorf que só tem marcas famosas. Eu já estava acabada mesmo então resolvi ir na M.A.C, ganhar uma maquiagem de graça, comprar maquiagem boa e ainda por cima comer um chocolate Godiva! #bruneteaprova.

Foi então que cada um foi para um canto pois queria fazer coisas diferentes. De lá fui para a Heineken Experience. Não tem como ir para Amsterdam e não ir na Heineken e poder escrever o que você quiser na sua própria long neck né?! (6 euros da long neck + 15 da entrada #ouch!)

Mas vale a pena pois o passeio não é chato! É super interativo. Você aprende a beber cerveja, a servir chopp, no final tem vários joguinhos e um bar em que você “ganha” dois chopps. Fiquei feliz! No final você ainda podia fazer um passeio de barquinho para ganhar o brinde. #eunãosabia ¬¬

Heineken Experience.

Direto do Brasil!

Primeira Garrafa de Heineken.

De noite fomos a um restaurante italiano #elesestãoemtodolugar e em seguida voltamos para o hostel.

No último dia acordamos mais cedo do que queríamos e mais tarde do que deveríamos! Fizemos o check out e resolvemos ir a Zaanse Schans, os tais moinhos! O tempo estava ótimo, o lugar é lindo e tem cheiro de chocolate! Lá é uma vila em que os vários moinhos cercam o rio Zaan. Resultado: não conseguimos visitar a produção dos sapatos e nem a dos queijos pois só ficamos lá 30 min e voltamos correndo para não perder o ônibus para voltar pra casa! Foi logo aqui que todos os meus dispositivos para tirar fotos estavam descarregados… ¬¬

Confesso que já estava com saudade da minha pacata Leuven e da minha bicicleta!

One Day in Moria

AVISO: esse post contêm muitas referências ao Senhor dos Anéis.

Explorar cavernas…

Google sobre isso: você quis dizer

“- If anyone were to ask my opinion, which I note they have not, I would say we’re taking the long way around! Gandalf, we could go through the Mines of Moria. My cousin Balin would give us a royal welcome!
– No, Gimli, I would not take the road through Moria unless I had no other choice.”

“Moria. You fear to go into those mines. The dwarves delved too greedily and too deep. You know what they awoke in the darkness of Khazad-Dum. Shadow and flame.”

“We will go through the mines!”

“So be it.”

O spelunking, também conhecido como Caving, ou para quem ainda não pegou o espírito da coisa, é o esporte (radical) em que você entra em uma caverna, escura, escorregadia, enlameada, com água, estalactites, estalagmites, formações estranhas de pedras, espaços minúsculos para se passar e MUITAS ARANHAS na entrada. Aí você entra na caverna, explora ela, algumas se dá para nadar (água congelando), e volta para casa toda roxa e com músculos que nem sabia que existiam, doendo.
Guess what? I’m not a dwarve!

Então queridos leitores, isso é o que eu faço todas as quartas-feiras de 20:00 às 22:00. Na realidade, as quartas agente pratica o que precisamos para usar nas cavernas de verdade. Algumas das cavernas precisam de cordas para serem exploradas, então aprendemos técnicas de ascensão e descida com cordas, tipo rapel.

Primeira aula. Tão inocentes…

Até então tudo era lindo! Agente descia e subia pelas cordinhas no ginásio, alegres da vida, nos achando o homem-aranha e só machucando eventualmente um pouquinho o joelho.

Aí que entra o problema: as cavernas de verdade. No tal clube de spelunking, eles organizam visitas a cavernas uma vez por mês. Nós, brasileiros super empolgados e corajosos nos questionamos, por que não?

Resolvemos ir com a nossa teacher na tal caverna que ela gostava tanto, para iniciantes, nem precisaríamos de cordas… O que imaginei? Ahhh, vai ser igual visita técnica né? Agente entra na tal caverna, anda retinho, deve ter algumas pedras pra pular e tal…

Pré-requisitos: roupas velhas, luva, pilhas para a luz do capacete de segurança, tênis velho (o meu agora tá ne…), lanchinho para antes e depois, roupa seca para depois e o seu entusiasmo!

Topei! #ohgodwhy?

Durante a semana só conseguia pensar em uma coisa: aranhas! Sabe aquele filme, acho que ‘Malditas Aranhas’, em que a cidade é atacada por aranhas e no final eles descobrem que as aranhas estavam na verdade em uma mina, ai eles explodem ela?
Então, eu tenho aracnofobia e uma mente muito criativa…
Logo me imaginei dentro da caverna, gritando, com aranhas pulando sobre mim… Enfim…

Quase desisti. Mas Geruza é brasileira e não desiste nunca! Hahahaha

Acordei, -1 grau e o chão tava cheio de gelo, isso já não ajudou a animar! Primeira coisa que eu pergunto no caminho para a caverna para o coleguinha experiente: So, are there spiders in the cave? Because i’m kind of aracnophobia…
E ele responde: I’m not gonna lie to you… They only stay in the entrance… But it is a big cave, you have space…

Oh god why? Acho que foi o que eu mais falei hoje! Hahahahaha.

Então uma pequena viagem de 1:30 de carro e voilá! Lanchinho, roupinha velha, capacete e entrada da caverna.

Eu não sabendo o perigo iminente.

As entradas da caverna ficam trancadas para que nenhuma pessoa não autorizada e inesperiente entre. Um dos princípios de segurança é montar uma fila de que tem que ser mantida a ordem até o final, você também tem que cuidar de quem está atrás de você e blá, blá, blá…

Vamos ao que interessa né? Começamos a entrar na caverna, o que Geruza vê? O amiguinho aracnídeo, de tamanho avantajado. Que Geruza faz? Grita! Hahahaha.

Mas apesar do medo, continuei meu caminho, só voltaria a me preocupar com as aranhas no final!

E então eu vejo a realidade, não é nada de visita técnica! É um pedaço do inferno, pronto pra tirar a sua vida a qualquer passo em falso! #dramaqueen

Mas sério, é escorregadio, tem muita lama, você tem a ficar pisando com cuidado nas pedras, tem que ficar descendo, subindo, se pindurando, se arrastando no chão, indo de costas ou de joelho em túneis minúsculos (joelheiras são necessárias!) esticando a perna o máximo que conseguir, ficar se espremendo, agachando…

É a maneira mais fácil de se descobrir se você tem claustrofobia, apesar de que descobrir já lá dentro não seja uma boa idéia…

Olha que coisa bonita! O que mais fiz hoje!

Com 15 minutos de caminho adivinha quem cai? Eu né, claro! Prevejo mais roxos amanhã. E como se não bastasse meu joelho começou a sangrar! Consegui ver o sangue pela calça preta! A colega se solidarizou e me emprestou a joelheira dela! #goodgirlsgotoheaven

Teve um momento que eu achei que não conseguiria. Eu meio que iniciei uma crise, meus olhos se encheram de lágrimas, e o túnel não acabava nunca. Eu me arrastando pelo chão, com os joelhos pulsando de dor, a roupa encharcada de lama e água (ainda bem que não é muito frio dentro da caverna). Foi então que chegamos a um lugar sensacional que é onde me lembrou The Lord Of The Rings.

Foi como se “Ennin Durin aran Moria. Pedo mellon a minno”. Ando so I said: Mellon. Totalmente igual quando eles entram em Moria. Já tava ouvindo o tambor dos orcs tocando e não via hora de correr para fugir do Balrog.

Então paramos, sentamos, apagamos as luzes dos capacetes e ficamos no escuro total, só ouvindo o barulho da água pingando. Foi então que ouvi: “Gollum, gollum! My precious…”
Não é que Sméagol estava entre nós também? Hahahaha.
Mas dessa vez nada de roubar o anel do coitado… Anel em cavernas só é permitido para quem quer ter classe como Brunete! ;D

Minha cara quando tinha que passar em um lugar difícil! Hahaha.

Eu já morta e a teacher fala: Estamos na metade… Só mais 45 minutos.
#pokerface

Aí agente foi subindo, subindo, subindo. Então descubro que minha calça rasgou! Nada a fazer, sorte que a blusa era grande! Hahahaha. #temcoisasquenãoseposta

Meu músculos começaram a falhar e eu sabia que as aranhas estavam por perto… O Klayton, muy amigo, só falava: “Foca na saída Geruza, não olha para os lados!” E eu tipo, sentada na pedra descansando com um ninho de aranhas monstruosas logo acima de mim! #ignoranceisbliss

Sair da caverna foi uma das melhores sensações, apesar de estarmos, usando as palavras da Laís, ‘empanados de lama!’ O sol resolveu aparecer e a caminhada até o carro foi como uma conquista!

Sujos e felizes (?)

Trocamos nossas roupas molhadas e sujas por novas limpas, secas e quentinhas, e fizemos mais um lanchinho!

Time to go home!
Como comemorar? Belgian Fries!

Lá e de volta outra vez? (Let me think about it…)

Comida e Cerveja

Google tradutor: food ->;voedsel

Quando penso sobre comida na Bélgica me vem sempre um diálogo do Pulp Fiction na cabeça:

Vincent: You know what they put on French fries in Holland instead of ketchup?
Jules: What?
Vincent: Mayonnaise.
Jules: Goddamn.
Vincent: I’ve seen ‘em do it, man. They fuckin’ drown ‘em in that shit.

E eu afirmo: They FUCKIN’ DROWN ‘em in that shit.

Então pensei, um absurdo isso! As batatas fritas são belgas e é aqui que se comem as melhores do mundo! Com maionese também, claro! #guidonãoiasedar

Apesar de muitos a chamarem de french fries, muito ainda se questiona a verdadeira origem da batata frita; a principal discussão está entre Bélgica, França e Espanha… Mas como eu moro na Bélgica, não gosto da França e a Espanha é café com leite, lógico que vou dizer que elas são belgas e quando vou pedir só me refiro a elas como “fries”, ou no bom e velho Dutch: “frietjes”. Já até me arrisquei e pedi no final da noite: “Een grote frieten mit mayonaise, alstublieft!” #geruzapoliglotasucesso

Curiosidade: os belgas falam que colocar ketchup na batata é coisa de criança. Gente grande come com maionese! #querosercriança!

p.s.: Enquanto no RU ficávamos felizes da vida no dia em que tinham as tão gostosas batatinhas, no ALMA (que é o Ru daqui) você escolhe entre purê de batata, arroz ou batata frita. E se você comer tudo pode voltar para pegar mais batata frita! E claro, maionese a vontade! Não tem muita opção, é batata ou batata… Eu já estou a 6 dias, 12 horas e 37 minutos sem comer batata! Sério, sempre que eu tenho a opção de não escolher batata eu fico muito feliz! Auhauhauah

Seguem então os tristes relatos de uma brasileira a procura de um bom churrasco na Europa… #issononecziste!

Quando soube que ia vir morar um ano na Bélgica logo me preocupei: “O que será que eles comem lá?”
(Gordo, só faz gordice né…)

Dei um Google básico e descobri que a comida típica é chamada de Moules Frites, que são os mexilhões com batata frita. Pensei então, menos mal, batata frita… E então pensei melhor, “menos bom”, 100kg a mais depois de um ano.

Logo quando cheguei eu só comia em restaurantes italianos, onde eu conseguia ler o cardápio, ou nos fast foods! As opções eram spaghetti bolognese, lasagna bolognese, hamburguer ou pizza. Hoje eu simplesmente não como! Ahuahuahuahu

Lasagna bolognese!

No começo até animei a cozinhar e aprendi muita coisa! Mas gasta muito tempo, que hoje eu não tenho devido a minha vasta agenda de esportes! (um post mais para frente será dedicado as modalidades que pratico.)

Arroz, feijão e carne cozida! Já posso casar! ;D

Salmão é mais barato que carne de boi!

Um outro problema no começo eram fazer compras no supermercado, eu demorava no mínimo uma hora e meia a cada vez que ia! As embalagens estão em Dutch e Francês, eu não sabendo nenhuma das duas línguas comprava no instinto! #omeuquasesemprefalhava

Então eu criei meu prato favorito e diário: pão de forma integral, salada pronta Carrefour discount, tomate, cream cheese, queijo gouda e presunto (esse eu ainda não consegui achar nenhum que eu gostasse, mas um dia eu chego lá!)
O pão eu vario e as vezes compro um baguette (o nosso pão-de-sal). Quando enjoo e quero carne (de frango, claro!), eu almoço ou janto as comidas belgas doidas do Alma mesmo #vol-au-ventRules

Quando ficamos com saudade de casa, nós brasileiros nos reunimos e fazemos um jantar brasileiro com direito a arroz e feijão. Até pão de queijo acompanhado de suco de uva já teve! #salvemundoexótico (mercado que vende coisas “exóticas” tipo guaraná antártica! auhauhauah).

Só para deixar registrado, para agradar a ‘blogueira’ #coitada! que vos fala é muito simples. É só me dar pão-de- queijo para comer acompanhado de suco de uva para beber. É a comida que eu mais gosto! #truestory

Mas nem só de histórias tristes eu vivo! Uma delícia belga que eu tive a ousadia de provar em Bruxelas foram os Waffles (‘Wafel’ em Dutch #geruzasucessodenovo)! Eles normalmente são servidos quentes e você pode escolher o que colocar por cima… O foto dá uma noção das escolhas possíveis!

Tentação!

Gordice né…

A Bélgica também é conhecida pelos seus chocolates (Godiva, Leônidas…) e pelas suas cervejas (St. Bernardus, Chimay…).

Minha favorita até agora!

Haja dinheiro! #kassianaovaisedar

As cervejas eu ainda estou provando, ou melhor, degustando e prometo futuros posts sobre elas. Basta os caros leitores saberem que aqui Stella é cerveja de festinha de estudantes porque é a mais barata. Aliás, eu já falei que a Stella surgiu em uma cervejaria em Leuven?

Vou aproveitar o embalo e contar da visita que fizemos a cerveja ‘De Halve Maan’ que fica na cidade de Bruges.
http://www.halvemaan.be/

A tradução do nome da cervejaria seria algo como ‘A meia lua’. Em 1856, o tal do Henri I se tornou proprietário do local e fundou uma cervejaria moderna para a época. Lá eles fabricavam cervejas de modo tradicional: muita fermentação e pouca durabilidade, com cervejas distribuídas em barris somente. Quando o seu filho Henri II herdou a cervejaria ele foi até a Inglaterra durante a revolução industrial e aplicou novas tecnologias. Começou então a fabricar cervejas no “English-style”. Henri III foi até a Alemanha e aprendeu sobre baixa fermentação e decidiu implantar esse tipo de cerveja em Bruges, e lançou a cerveja chamada de ‘Bock’ que foi um sucesso.

A cervejaria começou então a crescer cada vez mais. Com o crescente interesse em cervejas tradicionais e regionais nos anos 80, Véronique, filha de Henri IV, lançou uma nova cerveja especial. Uma cerveja do tipo blond de alta fermentação. A primeira vez que a cerveja foi fabricada foi na inauguração da estátua de Saint-Arnold (padroeiro das cervejarias #espetinhos!) em Bruges. A cerveja fez tanto sucesso que o prefeito pediu para a cerveja ser servida na recepção da prefeitura. Como a cerveja era mais forte que as outras eles a chamaram de ‘Straffe Hendrik’ (Forte Henri). A cervejaria ainda pertence a família Maes e recebe muitos turistas para visitar o museu.

Em 2005, Xavier Vanneste, filho da Véronique, renovou e modernizou as instalações da cervejaria. Ele lançou uma nova cerveja com o nome de ‘Brugse Zot’.

Família Maes.

Cade a segurança do trabalho?

A cor da cerveja é dada pela cor do grão.

Segundo o nosso guia, pra quem não gosta de cerveja, pelo menos a vista é bonita! Não é o meu caso…

A passeio guiado ao museu durou cerca de 45 minutos. No final ganhamos uma degustação da ‘Brugse Zot’ no Pub que fica na cervejaria mesmo.

A cervejaria hoje fabrica 4 tipos de cerveja. A Brugse Zot, a Straffe Hendrik Tripel, a Straffe Hendrik Quadrupel e sazonalmente a Brugse Bok.

Fomos em uma época em que a Brugse Bok estava sendo fabricada, então como ela é mais rara comprei duas no final da visita, uma pra experimentar e outra para guardar. E assim minha coleção aumenta…

Ainda não experimentei…

Eu estava pensando, eu já falei sobre a cidade, sobre festas, em breve falarei sobre algumas viagens que fiz, mas ainda não falei sobre a universidade. Afinal, eu vim para cá para estudar antes de tudo! #assimpapaiemamaemorremdeorgulho
A KULeuven é a maior e também mais velha universidade da Bélgica, e ela foi divida em duas, uma parte cujo idioma é o Francês, que fica na cidade Louvain-la-Neuve e a parte em que o idioma é o Dutch, que é onde eu estudo.
“Times Higher Education ranked the KU Leuven as the world’s 58th best university (2012-2013).”

   Esse é o Castelo de Arenberg que é situado em Heverlee e foi construído por Antoon van Croy no lugar de um castelo do século XII, do qual apenas uma torre não foi destruída. Ele foi terminado em 1515.

Charles III de Croy foi o quarto e último duque, após sua morte o castelo passou para a Família de Arenberg, que o possuiu até a Primeira Guerra. Durante a Primeira Guerra o castelo foi ocupado por alemães e austríacos. Somente em 1921 que a Universidade conseguiu adquirir o castelo.
Propriedade da KULeuven, o castelo está aberto ao público. Os seus jardins são os principais terrenos da Universidade. O castelo em si é o prédio principal da Faculdade de Engenharia e é nele que acontecem as aulas do Departamento de Arquitetura e Urbanismo.
O primeiro vôo de balão a gás tripulado na história decolou do relvado do castelo. O balonista foi o professor Jan Pieter Minckeleers.

Hogwarts é aqui e eu não tô sabendo…

Diferente do Brasil, aqui na Europa os 5 anos de engenharia são divididos em dois períodos: 3 anos de Bachelor e 2 anos de Master. Faço as seguintes  matérias do Master:

* Industrial Automation and Control
* Combustion Engines (Mechanical Drive Systems)
* Hydraulics and Pneumatics (Mechanical Drive Systems)
* Microsystems and Sensors
* Safety Engineering

    Para quem acha que a vida aqui é fácil saiba que não é nada disso. Os professores são extremamente severos e respeitados. Não se pode entrar na aula atrasado, não pode sair antes de terminar e muito menos sair durante. #achojusto
Levantar a mão e interromper o professor é aceitável só se o seu questionamento ou comentário for relevante para a turma toda. É praticamente um crime falar: “Prefessor não entendi, você poderia repetir?” #WTF?
A última pessoa que falou isso ouviu: “Você deveria estudar em casa!”.

Comecemos pela matéria de automação… Só para os SENHORES  leitores terem uma noção, tenho um professor de Industrial Automation and Control que vamos chamá-lo aqui de Thiaguinho 2. Calma que tem explicação! Ele será referido dessa maneira porque o jeito dele é exatamente como o nosso ex-professor Thiaguinho 1. Agora o porque de Thiaguinho, só os fortes entenderão! hahahaha.
Enfim, ser Thiaguinho acho que é um mal de professores de controle…  Thiaguinho 2 deu em 50 minutos toda a matéria da primeira prova do Thiaguinho 1. Em seguida deu um intervalo de 10 minutos e nos outros 50 minutos tudo de root locus! E a bonita aqui, de greve, não aprendeu  o que devida no Brasil, ou seja, PRECISO aprender Controle. O equivalente a um semestre no Brasil em duas horas. Bem rapidinhos eles…

Mechanical Drive Systems é a matéria que mais to gostando. Parte de mecânica do curso né, nem sou suspeita para falar…. Essa matéria engloba hidráulica e peneumática que é dado por um professor, e motores de combustão, dada por outro. Nada muito diferente do Brasil não, mas não deixa de ser interessante!
Agora vamos falar sobre os laboratórios… Impressionante! Outro dia durante o intervalo da aula eu queria um café (CAFÉÉÉ! #sópraquererficarinteligentecomootutu). Enfim, todo bloco de mecânica é sempre confuso, ainda mais com placas em Dutch. Perdida em tantas portas, acabei entrando no laboratório, ao que me parece, de CNCs (não dever ser o nome certo mas ta valendo). Sério, tinha muitos Cnc’s e ao lado uma sala de vidro com o que imagino serem os bolsistas trabalhando, com várias torres Eiffel de 1m mais ou menos e esculpidas perfeitamente. Imagina programar pra esculpir a torre Eiffel? #guidojáfalouquevaitentar!

Microsystems and Sensors eu sinceramente não sei dizer o que será dessa matéria… O professor falou e falou de um tal de “etch” e eu to meio perdida. Hahahaha. Pelo nome e pela ementa eu esperava uma coisa e até agora não vi nada disso não. Vale resaltar o pouco sotoque do prefessor… #sóquenão.

Pom fim vem a “mamata”. #serámesmo?
Safety Engineering até agora foi bem bom (a expressão “bem bom” aprendemos com Elise e está sendo usada sem o consentimento da mesma… Mas é bem bom falar bem bom! :D)
É uma segurança do trabalho voltada para a Engenharia. O curso se divide em aulas e workshops, que é quando recebemos diferentes professores para dar palestras, bem bom!

As provas de todas as matérias são aplicadas no final de Janeiro. Dentre as provas escritas, como se não bastasse, terei a oportunidade única e o prazer de fazer provas orais! Vale ressaltar o que foi dito nas palestras dos primeiros dias: “Alunos estrangeiros quase sempre tem dificuldades com as provas orais.” #ofcoursemyhorse
E o Thiaguinho 2 fez questão de falar na primeira aula: “Não serão diferente as avaliações para estudantes estrangeiros…” #curtiDEMAIS

Então caros colegas e leitores, fica a dica: Intercâmbio é ótimo, as experiências são únicas, vir para a Europa e poder conheçer outros países é sensacional! (Mas não é tão fácil e barato como imaginamos não… Mas isso é assunto para posts futuros!)
O que eu quero dizer é que temos que ter consciência que a diversão, sim, é possível e é o mais fácil. Mas o estudo, o aprendizado e a experiência é o que você vai carregar e o que vai fazer diferença sua vida!

Vamos estudar porque a tia Dilma tá de olho na nossa mesada!

Prédio da Engenharia Mecânica

Ahhh, e aqui também tem trote! =D

Police!

Hoje vou contar sobre o aperto momentâneo que eu e os brasileiros passamos ontem!

Aproveitando a sexta-feira, início do final de semana, resolvemos nos reunir e ir jantar no Amici Miei, uma pizzaria italiana aqui em Leuven que tem descontos para estudantes e onde tudo é gostoso, mas o atendimento não podia ser mais italiano! Lembrei de um caso que me contaram, uma amiga da pessoa estava na Itália e foi em um restaurante em que ela foi muito mal atendida, ai no final ela falou com o garçom: “Se toda vez que eu vier aqui você me servir uma comida boa igual essa, você pode continuar me atendendo mal…” #achojusto

Tudo lindo, noite sem chuva, pizza boa e muito tempo que não via muitos deles, aproveitamos bastante, tanto que queríamos estender a noite tomando um vinho do porto no telhado, sim, telhado (linda vista da cidade) da casa da Gabi, Ju e Laís.

Indo para a casa das meninas paramos em uma dessas lojinhas 24 horas que vende de tudo e compramos o vinho do porto. Ao sair da lojinha paramos para conversar na rua, próximo a loja. O Pedro segurava a garrafa de vinho na mão porque aqui eles não dão sacolinhas. Foi então que chegou uma mulher toda sorridente, muito simpática e falou: “Excuse me, do you guys speak English?”

Logo pensei, deve ser alguma turista pedindo informação. Ai meio que respondemos em coro: “Sure!”

Aí ela na maior naturalidade tirou um cartão do bolso e mostrou falando: “POLICE!”

O.O

Os pensamento ocorreram da seguinte maneira na minha cabeça: Não trouxe meu passaporte! F***eu! Mas pelo menos tenho a carteirinha da universidade… Mas na carteirinha não tem minha data de nascimento! Ahh, mas estou com minha carteira de motorista do Brasil e nela tem minha data de nascimento. Sem problemas…

Só depois desse raciocínio comecei a questionar o porque da abordagem, porque era em torno de 23:20 e aqui em Leuven, pelo que sei, não se pode beber na rua, com exceção do Oude Markt, somente depois de 00:00. Se te pegarem bebendo ou mesmo com um garrafa lacrada, receberá uma multa de 250 euros! #ouch! #ficaadica

Ai mesmo sem ela perguntar falamos: “We just bought the bottle”.

Então a policial perguntou a idade do Pedro, que segurava a garrafa, aí ele respondeu: “21”. Detalhe: Ele acabou de fazer 22! =D

Então ela falou simpática: “Ok. Good night!”

OI? Ninguém entendeu nada… Acho que ela fez isso só pra passarmos um aperto.

Lição 1: NÃO ande com garrafas fora da sacola na rua!

Lição 2: Andar com o passaporte enquanto a identidade belga não chega.

Lição 3: Policiais na Bélgica são simpáticos e andam disfarçados! ;D

O tal vinho do porto!

Voltando, muita coisa pra contar!

Tudo pronto. Casa arrumada! Estou morando em um dos alojamentos da faculdade: Studentenwijk Arenberg. Aluguei uma bicicleta e agora já posso me considerar estudante de Leuven! Aqui todo mundo usa sua bike faça sol, neve ou chuva, e como chove nessa cidade… Aqui, como em todos lugares, está cheio de brasileiros! Poder falar português depois de um tempo foi tão bom… Durante a minha estadia no hostel conheci pessoas de diferentes nacionalidades e diferentes sotaques de ingles… Entre eles uma irlandesa, uma grega, uma holandesa, uma finlandesa e um turco. Todos estudantes desesperados por quartos para morar! Hahahaha. A cidade é linda, o que mais me impressiona é a qualidade de vida que as pessoas que vivem aqui tem. A maior parte do comércio fecha às 17:00, às 17:02 o Oude Markt começa a encher e às 17:05 já está todo mundo tomando cerveja e comendo batata frita. E pasmem: ninguém aqui é gordo ou tem barriga de cerveja! Quer qualidade de vida melhor que essa?
O Oude Markt, também conhecido como Longest Bar in Europe, é um caso a parte. Ainda não conheço muito bem, futuramente dedicarei um post só para ele. Por enquanto basta saberem que é um espaço parecido com uma praça e que praticamente toda construção é um bar. Segundo fontes, 36 bares. Em breve maiores informações.
Desculpe a demora para postar notícias mas é que fiquei sem tempo… Cês sabem… The winter is coming! 🙂

Para saber mais sobre my Brazilians Fellows recomendo esse post no blog da Gabi (sem o consentimento da mesma =D): http://www.le-passepartout.blogspot.be/2012/09/perfil.html

Alojamento

Agora o número é 211! =D

Quarto

Universidade e Bike S2

St. Peter’s Church – Leuven

Welcome Party – Oude Markt

Primeiras Impressões

Voltei e agora estou no lugar de destino! Bélgica!

Antes de ir ao Rio, muito frio na barriga, saudades, despedidas, choros…

São familiares, amigos, pessoas importantes que nao poderei abraçar e beijar por um bom tempo. Parafraseando uma dessas pessoas: Já to morrendo de saudades e nem fui… 😚

Enfim, fui ao rio, embarquei pela KLM. Empresa muito boa. Quando fui ver a programação a bordo me surpreendi! Muuuuuitos seriados bons e filmes atuais! Logo soube que as 11 horas de voo seriam poucas para tudo que eu queria assistir. Friends, How I Met Your Mother, New Girl… Lembrei do meu amigo Arthur, ele nao ia se dar não! Uahuauahuauha

Enfim, Aeroporto Internacional de Amsterdam! Lindo! Quero comprar tudo! Hahahahaha. Como teria que esperar 4 horas não tive pressa para nada, passei nas lojas com calma e fui observando o aeroproto enquanto me encaminhava para o terminal B. Intermináveis esteiras! Hahahahaha. Então me deparo com a Starbucks! Fiquei doida querendo e claro que tive que tomar um café “grande”. O mais engraçado é que o nome do tamanho do copo é “grande” e o atendende demorou um pouco para entender eu falando do jeito português de falar…. Sem falar no meu nome, já estou prevendo problemas por aqui com esse meu nome um tanto quanto incomum… Hahahaha. Depois do café o jeito era esperar um pouco e então embarcar para Bruxelas!

Chegando em Bruxelas foi uma correria danada! Eu carrendo duas malas pasadas mais a mochila também pesada fui pegar o trem para Leuven. Chegando na estação comprei meu ticket e fui pegar o trem… Detalhe, tive que descer as duas malas por uma escada! Nada de elevadores… Nessa hora passou um nativo e riu da minha cara! Desci a estação e tinha um trem lá, descobri que ele parava em Leuven e entrei. Mas como eu ia saber quando eu desceria ne? Eu toda suada, carregando mil coisas… Perguntai ao moço em que sentei perto. Ele falou que Leuven seria a próxima parada. Demorou uns 15 minutos a viagem. Chegando em Leuven a estação não correspondia ao que estava no meu mapa! Perguntei a uma moça e ela me deu a informação errada e fui parar do lado contrário! Voltei carregando as malas e enfim fui na direção certa, isso porque no caminho perguntei a 3 pessoas. Depois disso fui seguindo o mapa. Toda hora parava no caminho pois meus braços, coluna, perna, tudo doia demais. Enfim cheguei na rua do albergue! Até tirei uma foto pra recordação! No albergue foi tudo bem, como o esperado. Muito organizado, fui bem recepcionada. Enfim, após descansar fui comer uma coisa qualquer na rua. Um hamburguer não muito bom mas que deu pro gasto… Fim do dia e do longo post!

Presentinhos que ganhei para lembrar de pessoas especiais…

 

Tutu não ia se dar… =D

 

Bom dia Europa!

Trem para Leuven

Rua do Leuven City Hostel